quinta-feira, 25 de outubro de 2018

POR-QUE UTILIZAR AS GRANDES OBRAS DE ARTE PARA DEBATER POLÍTICA???

Não raras vezes, grandes obras de arte, são, evidentemente produzidas, para induzir o apreciador, não só à reflexão, mas também, ao debate político, pertinente à situação em que, estiver inserido.

Fosse o contrário, não teríamos grandes autores, como George Orwell, produzindo A REVOLUÇÃO DOS BICHOS, ou 1984.
Talvez, não existissem também, clássicos como 451 FAHRENHEIT, GUERRA nas ESTRELAS ou STAR TREK.

E nem vou me alongar dando mais exemplos, porquê eles surgem diariamente nos principais meios de comunicação, prontos e acabados para nos fazer pensar, estando presentes, em todas as formas de arte, sejam elas, cinema, quadrinhos, literatura, música, etc...

Quando surge este tipo de discussão, mesmo que acalorada, nas mídias sociais, vejo com bons olhos que, o autor/produtor da obra certamente atingiu o objetivo a que se propôs.

No entanto, muitos administradores, e, até mesmo donos dos espaços onde se desenrolam tais debates. castram, esse tipo de ilação, visando (quero crer eu) apaziguar os ânimos mais exaltados, ou, manter a conversa num patamar que não ofenda pessoas ou, opiniões. 

Ao contrário destes administradores, que logo aparecem mandando todos se calarem, alegando, que tais debatem estão "fora do espírito" da obra, dos seus autores, ou mesmo, dos personagens que as protagonizam, eu, de minha parte vejo com muita atenção estas considerações, pois, elas frequentemente nos fazem ver o mundo em que vivemos, sob uma nova perspectiva.

O grande segredo para o sucesso de tais reflexões, de modo a que, estas produzam bons resultados, e, até mesmo, mudanças em pontos de vista, é o respeito, humildade e flexibilidade entre os debatedores, até mesmo, para aceitar quando se está com a opinião errada.

Portanto, quando aparecer alguém dizendo que, determinado ponto de vista, ou mesmo, tal discussão, não é coerente com o espírito de determinada obra, pode ser, que esteja ocorrendo uma forma de censura, visando que, através de uma conversa honesta, a busca pela verdade, seja interrompida.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

SOBRE o tal do "verdadeiro espirito" STAR TREK

Frequentemente, me deparo com fãs da série JORNADA NAS ESTRELAS que definem e limitam o "espírito de STAR TREK" em cima de uma tese, em que os problemas (não só enfrentados pelos personagens dos episódios, bem como aqueles que nos atormentam na vida real) devam ser resolvidos, sem conflitos, de maneira científica, "politicamente correta", com saídas inteligentes e que passem bem longe da violência, baseadas na compreensão / tolerância com diferentes formas de pensamento ou, de vida.

Até mesmo Gene Rodemberry, o saudoso e sempre estimado criador / idealizador da franquia, dava preferencia aos roteiros em que a exploração de novos mundos, "audaciosamente indo onde nenhum homem esteve jamais", aliado, ao "espírito de STAR TREK" acima definido, estivessem presentes,

Ocorre que, por mais que Gene tentasse manter a franquia dentro de determinados parâmetros, a criação saiu do controle das mãos do criador, alcançando patamares e reflexões ainda mais elevados do que o inicialmente previsto.


Desde a série clássica, STAR TREK também mostra seu lado sombrio e violento, onde nem tudo é resolvido apenas com sabedoria, ciência e tolerância. 

A visão que a franquia ainda dá ao seu expectador, é predominantemente ligada à da Federação dos Planetas Unidos, onde, as pessoas, supostamente vivem numa utopia socialista, sem preocuparem-se sequer, em como fazer dinheiro para pagar as despesas do dia a dia, mantendo-se focadas em dar alguma contribuição útil á humanidade.

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Entretanto, mesmo a Federação, não consegue obter um pensamento uníssono (ou BORG) entre seus afiliados, justamente pelo excessivo respeito que esta têm, com as infinitas possibilidades e diversidades, destarte que, não é a soberania predominante da galáxia, tendo que dividir espaço (mesmo que à força) com klingons, romulanos, borgs, cardasianos, ferenguis e outros tantas civilizações, que não foram politizadas pelo filosofia da Federação.


Mesmo a Capitã Janeway, [ a protagonista mãezona, que tenta resolver tudo pacificamente ( mesmo depois de levar tiros e facadas )] em alguns episódios, teve que dar murros e pontapés, quebrando por várias vezes a respeitabilíssima diretriz primeira (que, de modo geral prega a não interferência na vida alheia), tentando  voltar para casa, tendo em vistas, que, naqueles momentos, a ciência, sabedoria, tolerância experiência, compreensão, e entendimento, não conseguiriam sozinhas, superar as dificuldades ameaçadoras.

No meu modesto entendimento, a  franquia de Jornada nas Estrelas é como um diamante que pode ser visto, ou interpretado por diversas perspectivas, que não só, a da Federação, conforme, muita gente honesta, de fato, desavisadamente acredita, até mesmo, quando sai por aí pregando o tal "espírito STAR TREK" como se este fosse aquela carta na manga, que todo fã da franquia deve sempre utilizar para resolver os seus problemas ou diferenças na vida real.


Até aí, o posicionamento de tal entendimento, é compreensível, embora limitado, sendo que, para mim não constitui nenhum mal.

O problema mesmo é quando esta "filosofia de vida" é imposta ao fã, (sob o risco deste ser desconsiderado na rodinha de admiradores da franquia, por "NÃO ENTENDER o VERDADEIRO ESPÍRITO" de STAR TREK, caso pense e leve sua vida de modo diverso).

Pior ainda, é quando este tal "espirito STAR TREK" é imposto, ou, cobrado, de fãs, que, por diversas razões, principalmente políticas, pensam, e votam de modo diverso, daquele que o pensamento globalista da nova ordem mundial exige.
Em casos assim, o tal "espirito STAR TREK", não segue nem mesmo, os principios da FEDERAÇÃO DOS PLANETAS UNIDOS no que tange à concordância, compreensão,  respeito às infinitas diversidades e possibilidades, transformando-se então, em mais uma ferramenta para imposição de crenças e valores, que só nos enchem o saco no dia a dia da dura realidade.

Nessas horas então, o melhor mesmo, é cair para a GUERRA nas ESTRELAS.



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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

GRAVIDADE (STAR TREK VOYAGER) e, dicas rápidas para superar paixões não correspondidas.

Quem nunca tomou um pé no traseiro, ou, no ego, tentando viabilizar conquista amorosa, com quem lhe desperte paixões mal correspondidas, não sabe como a vida é de verdade.    

Fãs e expectadores, vêem no interessantíssimo epísódio GRAVIDADE da série STAR TREK VOYAGER, (disponível na NETFLIX) a abordagem de um tema, que mostra como alguns dos personagens, superaram amores sonhados, que, nas suas realidades, não foram retribuídos.

Nesta franquia, esse tema, de diversas maneiras é recorrentemente abordado em alguns capitulos.

Um dos casos clássicos, encontramos em, AMOK TIME, que, aos trancos e barrancos, também aborda circunstancia de paixão não correspondida, em que, ao final da história, o Sr. Spock, ainda nos brinda com uma reflexão inesquecível, que aqui traduzo ao meu modo:


"TER, PODE NÃO SER TÃO PRAZEROSO, QUANTO DESEJAR..."


Também não seria justo da minha parte, esquecer, ainda na série clássica de STAR TREK, a fila de mocinhas, cujos corações foram partidos por um obstinado Capitão Kirk, cuja paixão pela nave ENTERPRISE, era maior, do que por elas.

Chega-se assim, à conclusão, que, por diversos motivos, estes tipos de ocorrências são corriqueiras e eventualmente se dão, na vida de qualquer um, destarte que, com tempo, paciência e sabedoria, podem ser superadas sem dificuldades.
Claro que, cada caso é diferente do outro, mas, estes seriam, alguns bons ingredientes, para sair, sem maiores cicatrizes, de situações assim.

Eu mesmo, no século passado, quando ainda era jovem e menos careca, assisti diversos episódios de STAR TREK, e, ouvi muita música, para superar, fracassos, em que, meus exímios galanteios, não foram eficientes, com algumas apaixonantes beldades..

Claro que  não escutei aqueles sons de corno, que fazem grande sucesso no Brasil, e, só pioram as circunstancias, deixando ainda mais abalados, corações e mentes, das pessoas que enfrentam situações assim.
Nestes casos, superei meus fracassos amorosos, ouvindo Rock no último volume, TRAVELING WILBURYS, e FRANK SINATRA.

Deixo aqui então, estas minhas humildes dicas, para quem estiver enfrentando as desanimadores emoções, decorrentes de tais contextos.


Todo coração apaixonado, em algum momento, acaba  passando por isso.
"THAT'S LIFE."


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