Primeiramente, para não ser feito de idiota.
Num meio educacional como o brasileiro, que ora é direcionado para a doutrinação, embrutecimento e deseducação do estudante, quem se submete ao sistema atual, acaba fazendo papel de trouxa.
Hodiernamente, evidencia-se cada vez mais, especialmente nas escolas públicas, a preocupação dos professores, em impor aos alunos, ideologias esquerdistas, quase sempre, incoerentes com a verdade ou mesmo, com fatos históricos.
Não bastasse a falta de rigor no ensino, o estudante brasileiro sofre, na maioria das escolas públicas, com a falta de respeito entre os próprios colegas, e ainda, a desonestidade de alguns supostos educadores, que não é apenas intelectual.
Foram-se os tempos em que, até no Brasil, o professor era visto como uma figura da mais elevada importancia na educação, capaz até, de ajudar na complementação adequada, do preparo que o aluno recebe, desde o seio familiar, para o trabalhar, participar e contribuir na sociedade.
Hoje, salvo as gloriosas e honrosas exceções, a grande maioria dos supostos educadores, está aí, para enquadrar os estudantes nos ditames, das agendas esquerdistas, da nova ordem mundial.
Mesmo as universidades, especialmente, as públicas federais, estão, em boa parte, mais voltadas para imbecilizar o estudante, do que, propriamente, prepará-lo adequadamente, para ser um profissional útil à sociedade, e, ao país.
E se o sistema educacional brasileiro, acaba, em consequencia até, do que foi exposto nas linhas anteriores, colocando no lugar de quem quer ensinar direito, os paus mandados do sistema, que não raras as vezes, chegam às raias da desonestidade, até mesmo ao corrigir provas e avaliar, fica claro então, que, em ambientes deseducadores, como se encontram agora, a maioria das supostas instituições de ensino, a melhor coisa, que faz um aluno de bom senso, é aprender a estudar por conta própria, para se livrar deste tipo de situação repressora.
E não só isso!
Eventualmente, o aluno, por conta de qualquer diferença com o professor, (seja ela questão política, ou até de preferencia por times de futebol), pode acabar sendo prejudicado, por qualquer tipo de mesquinharia, advinda de quem deveria ter comportamento neutro e honesto, principalmente, na hora de avaliar o estudante.
[Eu passei por situação semelhante, pois, SEMPRE IA A ESCOLA VESTINDO CAMISAS DO CORINTHIANS, EM TODAS AS AULAS, e tive a infelicidade de ser aluno de um palmeirense (QUE ATÉ HOJE NÃO VIU SEU TIME CONQUISTAR UM MUNDIAL), desonesto, que me prejudicou POR ISSO].
E olha, que eu estudei DIREITO; e não, moda, nem, corte ou costura).
Não bastasse essa "atmosfera estimulante" que o aluno deve suportar, em boa parte das escolas, ainda há que se ressaltar os métodos educacionais, atualmente empregados, que mais parecem ter saído das antigas catacumbas do século XIX.
Confesso que nunca fui afeito à decoreba.
Entendo que não adianta nada, repetir a matéria, ou, o que deve ser aprendido, como um papagaio, se não se entende, o sentido, contido nas palavras daquilo que, o aluno foi obrigado a repetir "ad infinitum" só para se sair bem nas provas escolares.
É o caso do sujeito que sempre "reza' o Pai Nosso que decorou, mas, que, não perdoa o próximo, assim como pede, que Deus lhe perdoe, pelas suas ofensas cometidas contra o universo.
O cara "decorou" a reza, mas não entende a finalidade dela.
A exigencia da "decoreba", eu, particularmente, vi até mesmo enquanto estudava artes marciais, em que, como praticante, aprendi e decorei, séries e séries de movimentos, cuja finalidade não entendia, (e os professores não explicavam), destarte que, se eu não fosse dono de uma paciência de dimensões astronômicas, teria me enfiado em brigas, em que não saberia nem como me defender.
Situação que prova, como o estudante brasileiro, a despeito do seu empenho, na maioria das vezes sai despreparado da escola, incapaz até, de compreender aquilo que lê.
Não é por menos, que, o Q.I. médio no Brasil, vem diminuindo, e, o desempenho da grande maioria de alunos daqui, quando comparado aos de estudantes de outras partes do mundo:
É EVIDENTEMENTE INFERIOR.
Não adianta, apenas decorar a matéria.
Entretanto, é muito cômodo para o professor preguiçoso, obrigar o aluno à praticar a decoreba, até porquê, fica mais facil de avaliar as provas.
Alguns destes supostos "educadores", chegam ao cúmulo, de exigir que as respostas dos alunos sejam EXATAMENTE IGUAIS, ao texto da matéria, passado em sala de aula.
Se o aluno, na sua resposta, exprime o conceito correto, utilizando palavras diferentes, a resposta dada, será considerada ERRADA.
E chorar as pitangas, com ou sem razão, de nada resolve.
Depois de frequentar diversos cursos superiores, no terceiro ano da faculdade de Direito, a ficha, no que tange a esse assunto, me caiu.
Cheguei à conclusão, de que, não adianta nada, o aluno DECORAR AS LEIS, se, depois, em algum momento, elas mudam completamente, fazendo com que, todo a decoreba e tempo perdido, PARA FAZER UMA PROVA, tenham sido inúteis.
Só como exemplo deste fato, destaco que, no ordenamento jurídico pátrio, até mesmo a constituição brasileira, já passou por mais mudanças, em suas quase quatro décadas de existencia, do que a Norte Americana, com mais de dois séculos, da sua instituição.
O estudo do direito, exige do aluno, muita leitura, até mesmo, para compreender aquilo que está sendo dado em sala de aula, para a prova.
Quem quer de fato aprender, não pode apenas se restringir à matéria dada, ou, à decoreba exigida, sendo assim, o tempo para outros estudos, eventualmente até mais importantes, irá disputar espaço, contra as horas necessárias para o aluno ter na ponta da lingua, toda a decoreba necessária, que lhe permita ir bem nas provas e exames.
Considerando ainda, que, o aluno, no decorrer de cada semestre, terá em média, dez matérias exigindo a sua atenção constante, fica assim, praticamente impossível, manter uma boa nota em todas as avaliações.
Nesse cenário, a ampla maioria dos alunos que, se veja obrigada a trabalhar em outro período do dia, até mesmo, para custear seus estudos, dificilmente consegue chegar à formatura.
Sendo certificado de conclusão, e, bacharelado, degraus importantes a serem superados, até mesmo para a conquista de melhores salários no mercado profissional, fica o estudante, praticamente "obrigado" a concluir, seja de qual modo for, a graduação, não importando se, sua atuação profissional, como engenheiro, médico ou advogado, um dia, venha a ser indigna, do título recebido.
O momento no terceiro ano, em que, cheguei a esta conclusão, se deu durante uma prova de Processo Penal, que era dada por um estimadíssimo Professor, amigo e Corinthiano, que ensinava muito bem, entretanto, era do time que exigia a decoreba.
Não bastava o entendimento. A matéria tinha que ser decorada.
Claro é, que o processo penal é uma disciplina cheia de sutilezas, e exige do estudante muita atenção, entretanto, no momento em que eu fazia uma das provas, pensei comigo mesmo: amigos amigos, avaliação à parte...
Professor é corinthiano, gente boa, mas, a avaliação dele seguia nesse caminho da decoreba, e eu, ainda tinha diante de mim, mais dois ou três anos, para encarar a decoreba de muitas outras matérias, que teria de enfrentar, se quisesse me formar.
Acho que na prova que tive este "insight", não tirei mais do que seis.
Outro fator que ainda me levou a tomar tal decisão, foi um diretor novo, que assumiu a unidade onde eu estudava, implantando uma metodologia amparada em avaliações mais rigorosas, visando melhorar a performance dos alunos que participassem dos exames da OAB.
Como nos meus tempos de estudante de Direito, era permitido na hora da prova, a consulta aos códigos de Leis, diante da minha decisão de não mais fazer papel de trouxa, desenvolvi um método para colocar dentro do livro que eu levava, uma robusta cola com toda a matéria da prova.
Entrei no curso de Direito com mais de 35 anos.
Era um dos mais velhos da minha turma.
Até então, acumulava alguma experiência, com trabalhos na área de Publicidade, Propaganda e Marketing, áreas em que, desenvolvi meus modestos conhecimentos como diagramador, desenhista, redator, digitador e "produtor-gráfico", conhecimentos que me permitiram produzir a tal cola robusta, a qual me referi anteriormente .
O código de Leis que eu consultava na hora da prova, tinha um papel muito parecido com as folhas de sulfite utilizadas nas impressoras, jato de tinta.
Inclusive, o resultado de um texto diagramado e impresso por uma impressora destas, era muito parecido, com a folha do livro.
Mesmo quando chegava atrasado nas aulas, (quase todo dia) afinal eu tinha que fumar uns cigarros ilegais, antes, e, depois de ir à escola, nunca deixei de tomar nota de toda a matéria na própria aula, e ainda complementava as minhas anotações, com as das colegas mais estudiosas, que sempre chegavam no horário.
Depois da aula, eu chegava em casa, fumava outros cigarros e digitava tudo no computador, onde eu corrigia os erros e diagramava, igual às páginas do código, inclusive, utilizando fontes de texto, do mesmo formato e tamanho.
Aí eu refilava as paginas no tamanho da folha do livro, incluindo nela até, numeração, e, conseguia colocar dentro do meu código, toda a matéria conforme qualquer um dos professores alí quisesse.
Repare o leitor, que indiretamente, eu já estava, ainda que colando, utilizando o método de estudo sugerido pelo Mestre - Professor Pierluigi Piazzi.
AULA DADA, AULA ESTUDADA, HOJE.
Então, eu chegava em casa, fumava meus cigarros, digitava a matéria e já a diagramava no meu computador, destarte que, assim, como estudei boa parte deste curso, de manhã, na parte da tarde, já tinha revisto a matéria, pelo menos duas vezes.
Até antes da prova, então, já a teria revisado, pelo menos mais duas vezes.
Uma leitura básica para verificar se a diagramação estava convincente, e outra, antes da avaliação, até para saber onde encontrar mais rapidamente, a matéria, na hora da prova.
Mesmo com toda essa leitura, e ainda levando uma cola tão completa, eu não tirava dez.
Minha média subiu bastante, mesmo assim, não atingiu a glória suprema.
Comprova-se assim que: até entregando o decorado, sempre tinha aquele professor concorrendo ao famosíssimo trofeu cata-piolho, na hora de dar nota nas provas.
E nesse quesito, haviam aqueles que realmente se mostravam dignos da premiação, mas também, os pilantras, sejam, aqueles papagaios de palanque, que tomam o tempo e dinheiro do aluno, ao deseducá-los em plena sala de aula, posando como supostos professores, donos desonestos de uma verdade que não possuem.
Em tais casos, certo ou errado, este pérfido vilão, irá roubar pontos importantes, na sua "avaliação" de uma prova, não só para testar a paciência do aluno, bem como, para lhe chantagear, ou, mesmo, causar prejuízo.
E pode acreditar: tal espécie de mau caráter, existe, e, eu mesmo, durante o curso superior, tive de lidar com ela, pelo menos em três ocasiões distintas: Tudo, envolvendo gente, sem um mísero "mundial" na vida.
Gente infeliz e desgraçada!
Que o diabo se sirva com essa escória!
Não fugirei dos que vão me criticar, por utilizar de artificios desonestos na hora das minhas provas.
Reconheço meus defeitos.
Peço entretanto, que estes não fechem os olhos diante das avaliações incorretas e suspeitas, feita por gente desonesta, que finge que dá aula, mas, não ensina nada, e pior!
Na hora de avaliar quem devia estar educando, ainda quer descontar as frustrações da vida, tirando, sem razão, a nota do aluno .