quinta-feira, 27 de julho de 2017

BATALHA e GUERRA no PLANETA DOS MACACOS

Impossível para mim refletir sobre a série PLANETA DOS MACACOS, sem antes recordar do meu saudoso PAI que assistiu ao primeiro filme, no cinema, quando ele passou pelas salas brasileiras, lá pelos idos do século passado, e me recomendou muito bem esta obra.

Vi esta produção na extinta série PRIMEIRA EXIBIÇÃO, quando na Rede Globo de TV, ainda passava alguma coisa que prestasse.
Tão impactante foi sobre mim, aquele momento, qua ainda hoje, recordo até, como corri apressado para o banheiro, durante o intervalo comercial, para não perder nenhum momento daquele que considero, ainda hoje, o melhor capitulo da série (o primeiro de todos, estrelando Charlton Heston).

Recentemente, tive oportunidade de assistir à GUERRA DO PLANETA DOS MACACOS, a mais recente produção das séries, e ainda, de rever mais uma vez, o original que a inspirou, seja: a BATALHA PELO PLANETA DOS MACACOS.

São duas histórias muito diferentes, que, ainda assim, têm seus pontos em comum.
Dentre tanto, destaco, a forma como a sociedade dos macacos neles é demonstrada, quase que, mais humanizada e sábia, que a dos próprios homens, que, neste universo ainda sobreviveram.
Nos dois casos, CESAR, o chefe dos macacos, é colocado num pedestal, onde, poderiam figurar grandes líderes da história como Moisés.

Na BATALHA PELO PLANETA DOS MACACOS, além de sábios, os macacos, chegam mesmo, ao ponto de serem desarmamentistas, destarte que, até para terem acesso às armas de que dispunham, mesmo em caso de auto-defesa, eram obrigados a se justificarem, travando embates filosóficos, com o guardião responsável por elas. 
Cesar, neste caso, para poder armar uma expedição, teve de alegar, que as armas serviriam como auto-defesa, na busca do conhecimento perdido.

As duas produções, começam com uma sinopse, onde, são relembradas ao espectador, partes do passado destas histórias, de modos a esclarecer como a situação chegou àquele ponto.


A BATALHA..., tem até mesmo no seu prólogo, uma espécie de citação, tirada do que se supõe ser o livro sagrado dos macacos, mencionando Deus. 
Menção esta, que, leva o pensador mais atento, a refletir sobre ser real, a possibilidade do CRIADOR DE TODAS AS COISAS ter, de fato, escolhido o homem como sua criação preferida, fazendo este, semelhante à sua imagem.


A GUERRA..., por ser mais recente, tem produção melhor finalizada e é mais dinâmica, até porquê não se prende, como no caso de A BATALHA..., na exibição de cenas panorâmicas demoradas, e de pouco movimento.

Vale a pena relembrar, que, a primeira vez que assisti à BATALHA..., foi através de um SUPER 8 caseiro, que meu pai projetou em casa, após ter ido para o exterior, onde comprou o rolo contendo uma versão resumida com as melhores partes deste filme.
Na época, me impressionei bastante com as cenas de batalha, (mesmo em preto e branco) entre humanos e macacos, e, ainda hoje, me surpreendeu a tática usada por estes últimos, sob o comando de Cesar, para alcançar a vitória.
Anos mais tarde, eu assistiria a versão colorida integral desta obra, disponível à época, ainda em VHS, nas melhores locadoras de vídeo.

Como apreciador de ficção científica, não nego, que esta série, foi uma das que mais me impressionou, e ainda hoje, me traz de volta,  memórias  de diversos bons momentos do meu passado, mas, o que de fato me trouxe a refletir aqui nestas linhas, foi o papel interpretado pelo ator Woody Harrelson, de quem sou admirador, não só pela participação nesta, mas, em outras produções.

Na GUERRA..., ele é o vilão da história, no caso, um sofrido Coronel que lidera poderoso exercito, submetendo macacos e gorilas, à escravidão, e  tratamentos cruel.
Como neste tipo de produção, o antagonista, sempre termina se dando mal, aqui, ele teve destino ingrato, ao perder a voz, meio pelo qual, os militares de alta patente, dão seus comandos, e conduzem suas lutas.

O mais curioso, com relação a este personagem, é o destaque, que se dá, ao fato dele ser cristão, o que dá a entender, ao espectador, que, gente assim devota, pode praticar o mal, com maior insensibilidade, do que um macaco, ou talvez, do que, os praticantes de qualquer outra religião, não adepta à Bíblia.

Não sei se é exagero meu, acreditar, que essa série está cheia de mensagens subliminares, com sentidos diversos, mas, de qualquer forma, recomendo ao meu estimado leitor, uma espiada nela, para fazer suas próprias reflexões, tirar conclusões, e também, quem sabe, ter alguns momentos inesquecíveis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário