segunda-feira, 26 de junho de 2017

Mulher Maravilha 2017: uma produção cinematográfica subversiva?

Sim!
Mulher Marvilha 2017 começa retratando uma mulher que cresceu contrariando até mesmo, as regras impostas pela própria mãe, ao se preparar nas artes da auto-defesa, coisa que, eventualmente, lhe permitiria até, exercer e, exigir seus direitos, mesmo que, contra as imposições do sistema.
Esta menina, ainda se dedicaria a ESTUDAR a história, as Leis, e os costumes do seu povo, então, amparada nesta educação e treinamento, forma-se aí, a heroína que serve de referencia à mulher moderna comum, naquilo que tange à luta pela igualdade de direitos.

Tal inspiração, certamente confronta aquelas seitas que, dentre os artificios utilizados como instrumento de controle dos seus seguidores, prega o desrespeito aos direitos da mulher, e, a imposição cultural, de obrigá-la a submeter-se a tratamento degradante.
Nesta doutrinação, a mulher é considerada por muitos de seus líderes, como inferior ao homem, não recebendo consideração maior do que aquela dispensada aos animais domésticos.
A pregação religiosa feita, em grande parte das pessoas submetidas a este culto, defende que a mulher não tem, nem mesmo, lugar garantido no paraíso, para onde vão os homens depois da vida terrena.
Tal ditame, é por si só, uma contradição nos princípios do proprio culto, quando este defende, que, aqueles (homens) que, ao sacrificarem-se pela causa da vontade divina, após a morte, desfrutam dos prazeres oferecidos por virgens celestiais...
Mas como?
Se o lugar da mulher no paraíso, não lhes é garantido, que tipo de supostas "virgens" seriam estas?



Esta produção confronta de tal maneira quem não quer ver os direitos das mulheres, equiparados aos dos homens, que, ela simplesmente foi boicotado em diversos países.
Aqui no Brasil, não foi boicotado, pois, no mesmo dia do lançamento desta produção, chegava ao mercado outra, O JARDIM DAS AFLIÇÔES, (esta sim,  boicotada por cineastas mortadelas tupiniquins, que viram nela, uma mensagem muito mais direta e ameaçadora, aos seus financiadores, do que, aquelas contidas na Mulher Maravilha 2017)

Voltando ao caso da Mulher Maravilha, os que a boicotaram, são países aos quais, a ONU concede os mesmos direitos de voto, e veto, dados às nações humanitárias e democráticas, mas que, por trás de uma falsa  fachada, na verdade, tratam suas mulheres como animais.

E não só por isso.
A protagonista principal desta grande produção, Gal Gadot, é atriz, e, modelo ISRAELENSE, que inclusive serviu ao exercito local.
Daí por diante, fica bem claro para o leitor, o tipo de gente e de cultura que vê essa produção cinematográfica, como subversiva e perigosa.

Tecnicamente analisando, dentro dos meus escassos conhecimentos de interpretação teatral, o trabalho da Gal Gadot é extraordinário.
Se no Batman vs Superman, ela conseguiu ajudar a salvar a produção de um desastre total, na Mulher Maravilha, ela tem interpretação digna, de colocá-la entre as concorrentes ao Oscar de melhor atriz, pois, só as "caras e bocas" que ela faz durante a história, por si, constituem-se, no mais puro deleite, para amantes da beleza feminina.

Chris Pine, também trabalhou bem, mas, que o meu sempre estimado Capitão Kirk da Kelvin Time Line, me perdoe: sua atuação foi ofuscada pelo brilho da Gal.

Filme inspirador e recomendado para todas as idades, até porquê as mentoras da Mulher Maravilha são um bando de senhoras bravas, que já, a muito tempo, deixaram para trás a juventude, destarte que, as Damas mais experientes colhem aí, inspiração, para  EDUCAR as mais novas.

Finalizo aqui informando, que talvez até, graças a esta produção, já se insurgem enfaticamente pelo mundo, mais mulheres, contra a demoníaca seita opressora, que pretende ceifar a vida de todos(as), que não se submeterem a suas ordens malignas.


Estamos num momento, em que,  esperanças de sobrevivência da humanidade, frente à ameaça de auto-destruição, em boa parte repousam nas mãos das mulheres. 
Que estas assistam à Mulher Marvilha 2017 para se inspirarem nas lutas pelo nosso futuro.



Nenhum comentário:

Postar um comentário