domingo, 29 de outubro de 2017

A GUERRA DE TROIA

Meu primeiro contato com a relato desta, que é uma das maiores manobras militares da história, em todos os tempos, foi no século passado, na mesa de almoço com a família, no primeiro endereço do restaurante Fuentes, quando meu querido e saudoso pai, me contou como ela se sucedeu.

A história da Guerra de Troia ficou marcada em minha memoria desde então.
Posteriormente, eu assisti, uma antiga produção cinematográfica, (ainda em preto e branco) a respeito do tema, que não me impressionou muito, e cheguei até, a ler alguns textos, se não me falha a memória, em algum dos Manuais da Disney.

De qualquer forma, foi em viagem de avião, assistindo a um daqueles filmes, que estão disponíveis para o passageiro, durante o vôo, que, finalmente, verifiquei uma das versões cinematográficas mais recentes (imagino eu), onde Brad Pitt e grande elenco atuam.

Aqui destaco Brad Pitt, porque ele, recentemente passou a integrar o meu Panteão Pessoal de Grandes Atores, que integram estrelas do quilate de John Wayne, Gary Grant e outros tantos.
Além de GUERRA DE TROIA, onde ele se apresenta em grande forma, também atuou em diversas outras produções, tendo papel destacado em todas elas.
A mais recente dele, que assisti, está na NETFLIX e se chama WAR MACHINE, onde  interpreta um General do Exercito dos EUA.
Neste mesmo vôo, em que assisti, GUERRA DE TROIA, também havia outro filme (Sr. e Sra. Smith) onde estrelava, além de Brad Pitt, sua ex-esposa Angelina Jolie [( que por sinal, também trabalhou magistralmente nesta produção ) aliás, ela sempre se destaca positivamente, nas produções em que participa de qualquer forma.]
É um filme interessante, meio água com açucar, mas que, serviu para reforçar minha admiração por este casal, que, em minha humilde e modesta opinião, de modo geral, sempre procura dar exemplos positivos.

Voltando à Guerra de Troia, em si, acho que já deixei claro para o meu sempre estimado leitor, que é uma boa opção de lazer, que recomendo, é claro.
A produção é muito boa, os efeitos especiais e as lutas estão excelentes.
As interpretações, estão magistrais. 
Então, é um filme que posso dar dez, tranquilamente, em todos os quesitos.

Produção tão boa que me demandou algumas reflexões, que finalmente venho expor.
A primeira delas, foi o motivo fútil, que, pelo roteiro da produção cinematográfica em referencia, originou esta guerra toda, seja ele:

O  "corno" que o alto chefão tomou, quando um visitante frequentador do seu castelo, e supostamente "amigo"; lhe garfou uma das namoradas, roubando e levando-a consigo para propria casa, a título de paixão amorosa.

Primeiro de tudo, é que, o causador desta colossal tragédia, deveria ter pensado menos com a cabeça de baixo, e mais, com a de cima, já que, o seu indevido desejo e descontrole amoroso-sexual, teve como consequência, um morticínio desnecessário, que ceifou a vida de quase todos que o cercavam, e ainda destruiu o reino do seu pai.

Ponderar as ações de modo equilibrado entretanto, não parece ser muito, o modo como os protagonistas dessa história, resolvem seus problemas: especialmente os Reis, que, ignoram os conselhos mais equilibrados e prudentes, para, em nome da "honra" e outros valores idiotas, tomar decisões imbecis, que só causam desgraças incalculáveis.

Quem assiste esta grande produção, percebe que, as adversidades mais funestas, decorrem sempre, que conselhos de cuidado e prudência são omitidos por alguma parte.

GUERRA de TROIA é uma obra que, inclusive, segundo me recordo, e não me falha a memória, na época que chegou às telonas brasileiras, até fez um sucesso relativo, com muitas filas nas bilheterias, considerando que, como já é tradição no mercado nacional, mesmo as melhores produções cinematográficas, tem dificuldades de permanecer, por muito tempo em cartaz.

De qualquer forma, altamente recomendável, até porquê, é um trabalho, que faz o expectador refletir, sobre as causas idiotas, da maioria das guerras, e, da arrogância de alguns maus políticos, que colaboram, com a sua ocorrência, e continuidade.

O que me leva a parcialmente concordar com Clausewitz em suas conclusões no concernente:

"A guerra é a continuação da política por outros meios..."

No caso, entretanto, também entendo que, a guerra, seja a continuação das más políticas promovidas por algum envolvido, pois, as boas, e honestas, promovidas por pessoas leais e sinceras, acabam levando ao entendimento e, a manutenção da paz.

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