segunda-feira, 30 de outubro de 2017

como tratar o problema dos falsos mendigos?

É grave, em todo lugar, o problema das pessoas de rua passando necessidades, que, muitas vezes, não são atendidas pelos programas sociais bancados pelos governos.

Na medida do possível, cada país, tem sua solução, melhor ou pior, que vai de algum modo, empurrando a situação com a barriga, para o futuro, afinal, a miséria já existe na humanidade, a milênios, e, tão cedo, não será extinta.

Aliás, muita gente ganha com ela, e, é sobre isso que escreverei nas próximas linhas.

Recentemente, tive oportunidade de visitar Orlando, cidade turística da Flórida, EUA, onde se encontram alguns dos parques mais movimentados do mundo.
Alí, conforme me disseram alguns motoristas com quem conversei, o sujeito encontra trabalho remunerado sem grandes dificuldades. 
Basta procurar.
  
Ainda assim, nos dez dias em que passei alí, não avistei mendigos ou pedintes, em tanta quantidade como, diariamente o faço na rua da minha casa no Brasil.

Aliás, só vi um deles.
E, na ocasião em que o avistei, o motorista do veículo em que eu me encontrava, logo comentou sobre gente, que, por alí,  se disfarça de mendigo, para ganhar um dinheiro facil.
Não sei se era o caso do sujeito que avistamos, mas, este comentário, me fez lembrar de uma matéria feita por um canal de TV no Rio de Janeiro, onde um camelô vendia na sua barraca o "kit-mendigo" com disfarces para o usuário, pedir esmolas pelas ruas, como um autentico necessitado.

Em outra parte do mundo, na Europa, quando eu almoçava na mesa de um restaurante que ficava na calçada de uma rua, dei dinheiro para uma pedinte, e, o garçon que me atendia, logo depois, me alertou, que a suposta miserável, pedindo esmolas ganhava aproximadamente CEM EUROS por dia.

Também não sei se esta velhinha era mendiga de verdade, ou, uma fake-mendiga, em todo caso, guardei a orientação do garçon, para futuras reflexões.

Voltando à Orlando, o mesmo motorista que me comentou sobre a existencia dos fake-mendigos por lá, também disse, que a polícia local é rigorosa nas situações em que FRAUDE possa ser detetada.

Já nem sei mais o que fazer, pois, se quero ajudar, estou sujeito a dar dinheiro para quem não merece, fazendo papel de ridículo, ou mesmo, otário.
Se não ajudo, passo a ser rotulado como sovina, ou, mão de vaca.

Resta então, esperar que o Estado encaminhe o problema para a melhor solução possível, mas, neste, também já não confio mais, tendo em vistas, o fracassado FOME ZERO, para o qual, eu mesmo, tentei encaminhar, pessoas em estado de necessidade, que vivem pelas ruas do meu bairro, mas, que, jamais foram atendidas por este programa, por não possuírem conta corrente em algum banco.

Ou talvez, quem sabe, os religiosos possam dar algum ajuda, já que, seus templos suntuosos, não pagam impostos e arrecadam diariamente, fortunas indeclaráveis.

Mas, nestes também, não ponho grandes esperanças, já que, grande parte destas organizações, não são de fato religiosas, tão pouco estão preocupadas em caridade.
Um policial honesto e rigoroso, verificando mais atentamente o que se passa dentro delas, poderia até achar que são na verdade instituições fraudadoras e, criminosas.

Então, se já está dificil tratar o problema da miséria, que no Brasil é bastante evidente; como então, identificar, e, tratar o problema dos falsos mendigos?
Ignorando?

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